Amor é mais que tudo, simplesmente Amar!
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Sinto-me inexplicavelmente perdida, a flutuar numa bolha de sabão transparente que voa pelo ar até lado nenhum… Estou tão saturada deste presente inalienável e preso a uma monotonia perturbadora, mas tão silenciosa… Uma multidão circunda-me todos os dias, falam para mim, eu respondo, sorriem-me e eu sorrio, mas não deixo de me sentir só… não deixo de sentir que um buraquinho profundo vai crescendo aos poucos, cada vez mais e mais, dentro de mim… este buraquinho magoa-me, magoa-me tanto… e não consigo enfrentá-lo e fazê-lo parar, porque ele próprio têm necessidade de se expandir, quando a ausência, a solidão e a dor, se unem e se sentam pertinho do meu coração… Queria expulsá-los de lá, mas não consigo… já não me sinto capaz para o fazer… A alegria, os sorrisos e a esperança, seguiram rumos diferentes, e não me acompanharam nesta caminhada… não sei se algum dia os voltarei a encontrar... não sei se algum dia voltarei a sonhar… não sei se algum dia voltarei a amar…
Às vezes preciso de me sentir num deserto, preciso de permanecer lá uns quantos dias para voltar e regressar com as ideias no lugar. Há dois tipos de desertos. O primeiro é aquele a que eu me referi inicialmente, é um refúgio, um porto de abrigo, um momento para estar comigo própria, para me descobrir e para tentar perceber o que está a acontecer no mundo que me circunda e que me pertence. O outro, eu não gosto muito, é um deserto muito doloroso, que surge nos meus caminhos quando eu menos espero, e me suga para ele sem que a minha própria vontade queira. Neste momento sinto que metade de mim está no primeiro deserto, e que a outra metade está no outro. Por um lado sinto a felicidade irradiar dentro de mim, sinto o sol sorrir-me, sinto as estrelas brilharem e dar-me esperança, sinto força, sinto optimismo, sinto que o meu céu está totalmente preenchido. Mas por outro, por outro, sinto que falta uma estrela… a Estrela… capaz de preencher todos os buraquinhos do meu céu. E é no deserto inesperado que o meu coração permanece, distante da minha razão que está no seu refúgio…
( Desafio todos os meus amigos Bloguistas)
Ouviu-me!
Quando penso que não consegues descer mais baixo, tu revelas-te mais uma vez e ultrapassas todos os limites da frieza, da inumanidade, da insensibilidade, da maldade... Como é que é possível tu seres assim? Como? Quem pensas afinal que és? O rei? O dono da razão, da verdade, da perfeição? Quem és tu? Como podes ser tão falso, tão hipócrita, tão cínico, tão... tão... como??? Que raiva... Que gozo te dá espezinhares aqueles a quem tu chamas fracos? Eles são iguais a ti. Iguais. São seres humanos com sentimentos, sentem ao contrário de ti, que ages e pisas tudo e todos aqueles que bem entendes... Desiludiste-me tanto, tanto, mas tanto...
( Desculpem o desabafo, mas isto deixou-me irritada hoje...)
"14 de Fevereiro de 2008
Gosto de ti. Desculpa. Mas gosto mesmo de ti…
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