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Sentir Sem Sentido

" Se a Vida não te sorrir, sorri Tu para ela."

" Se a Vida não te sorrir, sorri Tu para ela."

Sentir Sem Sentido

20
Jan09

A vida, um caminho a percorrer

sp

A vida, um caminho a percorrer,
O sonho, um objectivo a alcançar,
O amor, algo impossível de descrever,
A alma, a certeza de um começar…
 
O mundo, monumental beleza inesquecível,
 A montanha, um turbilhão de duvidas a ultrapassar,
A saudade, um sentimento indefinível,
O ódio, o obstáculo invisível para amar.
 
A paz, a absoluta tranquilidade,
O mar, o esconderijo dos meus segredos,
O silencio, fonte segura para a verdade,
A guerra, a origem de todos os medos.
 
O sol, o amanhecer, um olhar teu…
A lua, magia da noite escura,
A estrela, misterioso ser que é meu,
O céu, o principio da tua procura.
 
11
Jan09

Estrela Guia da Felicidade

sp

 

Procurei a Felicidade longe de mim, e acabei por me perder nos milhares de caminhos que pensei serem aqueles que me conduziriam até ela. Fiquei completamente só, e senti uma dor tão profunda que nunca antes tinha sentido.

Sempre fui uma menina rebelde, de espírito aventureiro, nada me metia medo, nada. Queria ser feliz e livre como um pássaro. Mas os meus pais não me deixavam. Eram discussões atrás de discussões. Não podiam ir para aqui ou para ali, sem que antes lhe tivesse de dar uma justificação. Estava farta. Por isso, quando fiz 18 anos sai de casa, mudei de cidade, arranjei um trabalho como empregada de bar, e fiquei a dormitar na casa da Gerente desse estabelecimento. Pensei que iria finalmente ser feliz. Os primeiros tempos foram sem dúvida fantásticos, senti-me livre, completamente livre, sem alguém para me controlar. Estava no mundo que sempre tinha sonhado. Fiz alguns amigos, que afinal, nunca mereceram esse nome. Porque depois destes tempos realmente maravilhosos, vieram os problemas, os verdadeiros problemas. Fui despedida, e isso custou-me não só o emprego, como a casa para viver. Pedi ajuda aos meus “novos” supostos amigos mas eles fecharam-me a porta. Senti-me perdida, pela primeira vez, nada fazia sentido. Estava numa cidade desconhecida, no meio de pessoas desconhecidas, podia gritar, mas ninguém iria ouvir a minha voz. Por isso optei por calar o silêncio dentro de mim. Fiquei a viver na rua. As noites eram frias, demasiado frias, mas a dor que eu sentia conseguia ser superior ao frio que me congelava. Numa dessas noites, na última noite, o mundo parecia estar a acabar para mim. Olhei o céu estrelado. Dos meus olhos rolavam dolorosas lágrimas que eu não consegui evitar, tinha perdido a esperança… Recordei-me então de pequenos episódios que antes me irritavam, mas dos quais eu agora sentia saudade. Sentia saudades do meu irmão mais novo a remexer nas minhas coisas, saudades da minha mão a dizer-me: Não chegues tarde, e do Não austero do meu pai. Tinha saudades e percebi que apesar de tudo era com aqueles momentos que eu chorava, mas também sorria. E agora, apenas as lágrimas me faziam companhia, nada mais eu tinha. Não tinha o sorriso de ingénua felicidade do meu irmão, o ombro da minha mão, nem a mão do meu pai para me levantar. Estava só, completamente só… Mas de repente uma Estrela brilhante veio fazer-me companhia.
- Não chores. Levanta-te e segue-me. – disse-me.
Não consegui dizer-lhe uma única palavra, sentia-me sem forças para tal.
- Levanta-te, limpa essas lágrimas e segue-me. Vou levar-te até a Felicidade que tanto procuras. – disse-me novamente aquele ser Brilhante com a sua voz doce.
Não sei onde fui buscar tanta força, mas sei que ergui a cabeça, limpei os pedaços de lágrimas da minha face, levantei-me e fixei os meus olhos naquela Estrela.
Ela começou a caminhar lentamente pelos céus, e eu na Terra segui os seus passos. Depois de várias horas a caminhar a Estrela parou. Baixei a cabeça, olhei à minha volta e percebi que aquele lugar não me era estranho. Virei-me e vi a minha casa. As luzes da sala estavam acesas. Olhei a Estrela brilhante e disse-lhe:
- Porque paraste? Podes continuar, eles não me vão perdoar, e não é aqui que mora a minha Felicidade.
- Não digas parvoíces. A tua Felicidade, a verdadeira Felicidade está ali, sempre esteve, junto das pessoas que te amam e que tu amas. Procuras-te longe de ti, aquilo que sempre tiveste mas que nunca deste valor. A tua Felicidade está na tua Família, deixaste-os e por isso deixas-te de ser feliz. Eles vão perdoar-te sim, porque te amam muito, e por isso, vão perceber que erras-te mas vão abrir-te as portas e abraçar-te. – A estrela retorquiu.
- Mas e os meus sonhos? Eles não estão todos aqui. – disse-lhe eu.
- Os de agora estão. E quando finalmente descobrires que estás preparada para voar, os caminhos dos teus sonhos surgirão, e eu cá estarei para te guiar. – explicou-me ela.
- E como é que eu sei que vou ser feliz longe da minha família se eles são a minha Felicidade? – perguntei-lhe.
- Porque quando trilhares os caminhos dos teus sonhos, não abandonarás os teus pais nem o teu irmão, eles irão contigo no teu coração. E assim, tu saberás construir a tua própria Felicidade num outro lugar qualquer, porque sabes que onde quer que vás eles também estarão contigo. Agora vai. Corre para casa e abraça aqueles que amas. E sê Feliz.
Corri para a porta de minha casa, olhei mais uma vez para o céu e recebi a força daquela Estrela Guia da Felicidade, ela desapareceu quando eu entrei. Fui abraçada por todos, e agora estou feliz. Sinto que já estou preparada para trilhar os caminhos que me levarão aos meus sonhos. Por isso:
- Quando quiseres aparece, porque estou preparada para seguir os teus passos.
 
(Texto ficticio para a Fábrica de Histórias)
26
Out08

Estrela sem brilho

sp

Olhando o Céu escuro, distante e vazio, tento encontrar-me no meio daquela imensidão de estrelas que o prenchem e lhe dão vida, mas a busca é em vão... eu não estou lá, ou melhor, estou, mas sou uma estrela sem brilho... e é por isso que eu não me vejo, e é por isso que ninguém me vê...

Olho á minha volta e não entendo tanta coisa que me rodeia, não percebo o mundo a que pertenço, ou a que supostamente devia pertencer... Nada sei, nada faz sentido neste momento... sinto que caminho em vão... sem rumo, sem um destino concreto... não gosto de sentir-me assim, a esvoaçar nos céus desconhecidos... tenho medo, muito medo da solidão que a noite trás depois de cada dia... tenho medo de caminhar e de nada encontrar...

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