Rumo sem retorno
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Hoje estou inexplicavelmente irritada, mal humorada, triste…navego num mar de solidão sem estar sozinha… apetece-me gritar, apetece-me fugir, apetece-me abandonar este mundo e pertencer ao céu… tudo isto não é novo, já me sinto assim há algum tempo… mas ontem foi o culminar…saí á noite, coisa que não costumo fazer regularmente, mas era uma festa de finalistas e não podia faltar… desde cedo percebi que o mundo da noite não é o meu mundo… raparigas bonitas e produzidas contrastavam com a simplicidade com que eu me preparei… nunca liguei muito ao aspecto exterior, mas a verdade é que cada vez mais sinto que afinal isso é muito importante, se não mesmo o mais importante, nos dias de hoje, na sociedade que me rodeia. Eu não sou atraente fisicamente, nunca fui bonita… nunca me afectou o facto de ver as alterações corporais surgirem nas minhas colegas e eu permanecer igual, sempre pensei que um dia mais tarde também me ia desenvolver, mas isso não aconteceu. Elas passaram de meninas a mulheres, eu não tive essa mudança. Por isso sempre que há um grupo de olhares masculinos são todos para elas. Eu serei apenas um eterno patinho feio. E choro, choro porque amo, mas não sou amada, choro porque não há na minha vida um primeiro amor, um primeiro beijo, um amo-te, um és linda. Choro porque tudo está para além de uma parede e eu estou deste lado…
Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a minha direção
Da minha boca saem coisas sem sentido
Você era meu farol e hoje estou perdido
O sofrimento vem à noite sem pudor
Somente o sono ameniza a minha dor
Mas e depois? E quando o dia clarear?
Quero viver do teu sorriso, teu olhar
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar
Perdi o jogo, e tive que te ver partir
E a minha alma, sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar
Você é o encaixe perfeito do meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento
Eu corro paro mar para não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz
Meu ar, meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos:
Posso te ver
Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci o meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar
Composição: D'Black / Felipe Zero
(imagem retirada da net)
Perdi-me neste tempo ultrapassado.
Já não sei correr para ti, nem abraçar momentos.
Esqueci-me lentamente do passado:
De amar sonhando, sem sofrimentos.
Dói-me a alma, que vagueia triste.
O meu coração derrama sangue num vale estreito.
As lágrimas afogam-me, a dor existe!
És tu, o ser sentido. O imperfeito.
Viver já não sei, pois ainda amo
Um ser petrificado em areia fria.
Sou apenas amor, que não proclamo,
Porque Amar, não é sofrer por quem não queria.
E de repente caio, num poço de largas profundezas.
Na assustadora escuridão a luz desaparece,
Rodopia o vento que trouxe ás incertezas,
A dor inesquecível que ninguém merece.
Não sei o que sentes, o que pensas, o que fazes, não sei o que esconde esse misterioso olhar... nada sei sobre ti... apenas sei que o que sinto não é um mero gostar passageiro sem sentimentos... é algo indefenível, algo que me faz sorrir, mas que também é capaz de fazer jorrar as mais tristes e dolorosas lágrimas... já muitas vezes te tentei esquecer, já muitas vezes pensei que já o tinha conseguido, mas num de repente tudo volta ao inicio, e volto a gostar do teu olhar incandescente, do teu sorriso ternurento, dos teus gestos... queria tanto tanto acreditar que sentes o mesmo por mim... mas sei que não sentes... e saber isso dói muito... porque é que eu gosto tanto mas tanto de ti?? eu queria apenas acordar e retribuir o sorriso que o sol todas as manhas me oferece, mas ultimamente, tenho-me sentido incapaz de o fazer... sou fraca... ao entregar-te o meu sentir... sinto porque tu existes...
Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.
Desculpa...se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente."
É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não sei parar
De te olhar
É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Eu não sei parar...de te olhar
Eu não sei parar...de te olhar
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