Sorrir para a vida...
Nem sempre a vida nos sorri, é verdade. Quantas e quantas vezes, ela acorda tristonha e assim permanece? Quantas e quantas vezes, nos aborrecemos por ver que a vida não anda, nem desanda, e não muda aquela cara triste que insiste em manter? Quantas e quantas vezes não dizemos “ Raios partam a minha vida”, e damos um pontapé zangado no primeiro objecto que nos aparece? E quando paralelamente à vida que acorda tristonha, também nós acordamos com um humor daqueles, em que refilamos com tudo e todos, não sorrimos para ninguém, pomo-nos carrancudos e com cara de que toda a gente nos deve e ninguém nos paga. Fechamos as portas do nosso mundo, e enclausuramo-nos envoltos numa infelicidade muitas vezes inexplicável e sem qualquer fundamento para existir. Já não é só a vida que está cinzenta, também nós estamos cinzentos. E cinzento com cinzento dá um cinzento mais escuro. Não pode ser! Porque se paralelamente à vida que acorda tristonha, se nós acordarmos felizes e sorridentes, cheios de força e energia para lutar contra este mundo e o outro, e se enfrentarmos os problemas com optimismo, a vida vai ficar cheia de inveja por nós estarmos coloridos, e muda logo de cara. Põe o maior sorriso que tem, veste-se de tons amarelos, vermelhos, verdes alfaces, brancos, laranjas… E ri, sorri toda contente…