Que confusão...
“Isto” está uma verdadeira confusão. E chamo “isto” àquilo a que muitos chamam vida. Mas estou mesmo confusa, sinto-me como uma parvinha a olhar as árvores que dançam ao sabor do vento, e a tentar perceber porque é que de facto isso acontece, como se isso fosse um fenómeno. Não sei nada, não percebo o mundo que me envolve, não percebo as atitudes dos outros, pior, não percebo as minhas próprias atitudes. Não sei se estou a agir por vontade própria, eu se estou simplesmente a ser levada pela corrente, porque não consigo remar contra a maré. E de facto, deixar-me ir é muito mais fácil que erguer os braços e lutar. Mas, e lutar para quê e contra quê? Pois, não sei…